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Novas sanções surgem dias depois de um encontro diplomático entre os dois países, em Pequim
Novas sanções surgem dias depois de um encontro diplomático entre os dois países, em Pequim| Foto: EFE/EPA/MARK R. CRISTINO

Os Estados Unidos lançaram uma nova rodada de sanções contra centenas de empresas, entre elas várias chinesas, que foram apontadas por ajudar a Rússia em sua invasão na Ucrânia.

“Os quase 300 alvos dessas sanções incluem agentes que permitiram que a Rússia adquirisse tecnologia e equipamentos necessários no exterior”, disse o Departamento do Tesouro em um comunicado.

“As ações de hoje interromperão e degradarão ainda mais os esforços de combate da Rússia, visando sua base industrial militar e as redes de evasão que ajudam a abastecê-la”, acrescenta a nota.

Como parte das medidas, os EUA apontaram nesta quarta-feira (1º) várias empresas chinesas responsáveis pela produção e exportação de “itens essenciais para o setor de defesa aérea da Rússia”.

O Departamento do Tesouro americano também sancionou mais de 80 empresas que acusa de ajudar a Rússia a fugir das sanções ou de apoiar o programa de armas químicas e biológicas do país. Entre elas estão empresas sediadas em China, Azerbaijão, Bélgica, Turquia, Eslováquia e Emirados Árabes Unidos, segundo o comunicado.

O pacote de medidas também inclui sanções contra três indivíduos que Washington acusa de estarem ligados à morte do opositor russo Alexei Navalny. Eles são funcionários das penitenciárias IK-3 e IK-2 na cidade de Jarp, no Ártico, onde o político morreu em circunstâncias pouco claras.

As medidas foram anunciadas poucos dias depois de uma visita oficial do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, à China, onde ele pediu a Pequim que “não ajudasse a Rússia”, impedindo-a de fornecer componentes que poderiam ser usados na guerra contra a Ucrânia.

Desde o início da guerra na Ucrânia, a China tem mantido uma posição ambígua na qual pede respeito à “integridade territorial de todos os países”, incluindo a Ucrânia, e atenção às “preocupações legítimas de todos os países”, em referência à Rússia. (Com Agência EFE)

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